terça-feira, 30 de abril de 2013

Outro mal do século 21 - Smartphones

Nomofobia, nome usado para viciados em celulares- é a angústia relacionada à possível perda do celular ou à incapacidade de ficar sem o aparelho por mais de um dia.Termo surgiu na Inglaterra.
A palavra é uma abreviação de “no mobile phobia” que, literalmente, significa o medo de ficar sem celular. Segundo pesquisas da empresa de segurança SecurEnvoy, cerca de 76% dos jovens britânicos entre 18 e 24 anos sofrem do mal e alguns chegam a ter dois ou mais aparelhos para garantir que sempre estarão online.Os franceses também exibiram resultado semelhante. De acordo com pesquisa realizada pela Mingle, 22% dos jovens do país acham impossível ficar um dia inteiro sem celular. Números semelhantes se repetem em diversos países da Europa.
Sabemos da vida de todos e informamos a todos o que acontece por meio dele. Os neurocientistas dizem que ele nos fornece pequenos estímulos prazerosos dos quais nos tornamos dependentes. Somos 21 milhões – número de brasileiros com mais de 15 anos que têm smartphones, os celulares que fazem muito mais que falar. Com eles, trocamos e-mails, usamos programas de GPS e navegamos em redes sociais. O tempo todo. Observe a seu redor. Em qualquer situação, as pessoas param, olham a tela do celular, dedilham uma mensagem. Enquanto conversam. Enquanto namoram. Enquanto participam de uma reunião. E – pior de tudo – até mesmo enquanto dirigem.
"É uma dependência difícil de eliminar”, diz o psiquiatra americano David Greenfield, diretor do Centro para Tratamento de Vício em Internet e Tecnologia, na cidade de West Hartford. “Nosso cérebro se acostuma a receber essas novidades constantemente e passa a procurar por elas a todo instante.” O pai de todos os vícios, claro, é o Facebook, maior rede social do mundo, onde publicamos notícias sobre nós mesmos como se alimentássemos um grande jornal coletivo sobre a vida cotidiana. Depois dele, novas redes foram criadas e apertaram o nó da dependência. Programas de troca de fotos como o Instagram conectam milhões de pessoas por meio das imagens feitas pelas câmeras cada vez mais potentes dos celulares. Os aplicativos de trocas de mensagem, como o Whatsapp, promovem bate-papos escritos que se assemelham a uma conversa na mesa do bar. O final dessa história pode ser dramático. Interagir com o aparelho – e com centenas de amigos escondidos sob a tela de cristal – tornou-se para alguns uma compulsão tão violenta que pode colocar a própria vida em risco. Antes restritos à voz, os celulares inteligentes se transformaram em computadores portáteis que carregamos no bolso, às vezes sem nos dar conta de que dentro deles estão nosso círculo de amigos, nosso trabalho, nossas lembranças e – sobretudo – nossa disposição em responder a qualquer interrupção. Ele toca, vibra ou faz apenas aquele inconfundível ruído de chegada de uma nova mensagem – e pronto! Lá estamos nós digitando no meio da reunião, da aula, do almoço, do encontro amoroso, quando não em situações arriscadíssimas como o volante ou a mesa de cirurgia.
Ninguém defenderá a volta a um mundo antigo, sem os confortos do mundo digital – até porque, de um ponto de vista puramente pragmático, isso é impossível. Mas é inegável que as novas tecnologias despertam novos padrões de comportamento e exigem profundas mudanças de hábito, para que cada indivíduo aprenda a conviver com elas de modo saudável. Os smartphones se tornaram ferramentas essenciais para a agilidade e a presteza, hoje tão necessárias para garantir os níveis de produtividade exigidos na economia moderna. Mas não podemos nos tornar escravos deles. É preciso saber a hora de desligar. E fazê-lo sem medo, sem sentimento de culpa e com a certeza de que somos nós – seres humanos – que devemos comandar as máquinas. E não o contrário.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

"Viciados em Internet" Cuidado: navegar é muito bom, mas não deixe que seu lazer vire dependência

Existe um mundo onde não chove nem faz frio ou calor. Ou até chove, mas só se o dono assim o quiser e o programa permitir. É um mundo onde os sorriso são feitos de letras e o que somos pode ser sintetizado em um apelido. Um mundo fascinante, rico, cheio de pessoas e de histórias. Mas que não é outro mundo. Ele não pode (ou não deveria) substituir um outro lugar, mais antigo, chamado mundo real.
A Internet é uma gigantesca mão de roda. Ela veio para encurtar as distâncias, democratizar o acesso à informação e uma penca de coisas boas, que estamos sempre destacando. Mas, para algumas pessoas, a rede assumiu um papel polêmico. Passou a ser o princípio e o fim do dia-a-dia de gente que não consegue imaginar a vida longe de um monitor e de um modem.
"Jamais conseguiria viver sem a Internet nos últimos tempos. Aqui é onde encontro soluções para todos os meus problemas e também é onde tenho a maior parte dos meus amigos que estão espalhados por esse mundo de meu Deus. Sinceramente eu, sem a Internet, não seria mais nada, perderia por completo a minha personalidade". O depoimento da internauta Adriana, sincero e assustador, foi uma resposta à questão "Você sobreviveria sem a Internet hoje em dia?", proposta no Fórum da Internet.Br. Por que isso acontece?
Freud Explica
A psicóloga Márcia Homem de Mello, do site Psy_Coterapeutas On Line, atribui esta paixão pela sede de conhecimento do Ser Humano, que pode ser saciada - e estimulada - pela Internet. "As pessoas podem conhecer e conversar com outras que elas nunca viram, sem pré-conceitos e sem preconceitos. É tudo estimulado, em parte, pela fantasia que cada um cria", conta.
Mas Márcia trata de retirar da Rede a alcunha de vilã: "Todos falam muito em vício da Internet, mas muita gente se esquece de que, se não existisse esse meio, os indivíduos que se tornaram viciados nele com certeza estariam procurando outra coisa para colocar no lugar".
Para muitas pessoas a timidez é o impulso para substituir o mundo real pelo virtual. "Acredito que a Internet me ajuda muito a expressar minha opinião; vejo que as pessoas se interessam por ela, muitas vezes. É bom para a auto estima, você é valorizado, mesmo que através de uma tela", conta Fabiana (nome fictício), internauta de Niterói, RJ, que fica cerca de quatro horas por dia ligada à Rede. Quatro horas é muito? "Como vou saber se eu sou viciado em Internet?", você pode estar se perguntando... Vamos falar mais sobre isso.
Quando o Hobby vira Vício?
Fabiana, que se considera uma fanática pela Rede, percebeu que estava se envolvendo demais com a Internet quando passou a ligar o computador e precisava conectar para encontrar alguém e não conseguia mais responder os e-mails sem estar conectado. E quando não se consegue um computador para acessar? Qual a sensação? "Ansiedade... Vontade de saber se alguém te escreveu, ou como estão seus amigos... é como se faltasse algo, nem que seja por dez minutos, mas preciso falar com os amigos, ler e-mails etc.", narra Fabiana.
A psicóloga Márcia de Mello explica que podemos considerar que o lazer foi longe demais quando se deixa de realizar compromissos por causa dele, quando não se contenta com a vida que tem, a não ser que o indivíduo esteja diante de um computador. E mais: " Quando, para tudo na vida, precisa-se passar antes pelo computador e quando se deixa de conhecer pessoas no real para só encontrá-las pela Internet".
Realmente, todo esse papo de mundo real e virtual é muito confuso. Afinal, tudo é real. Ou não? Sérgio 9nome fictício), de Belo Horizonte, MG, está decidido a abandonar a Internet.
Aposentando a Rede
"Enquanto mergulhava cada vez mais no computador, meus amigos foram se afastando aos poucos. Uma vez, minha mãe, que não conseguia dormir por causa dos barulhos que eu fazia de madrugada em casa, chegou perto de mim. Mostrei a ela a cidade que eu e muitos amigos virtuais construímos no Active Worlds. Ela me perguntou se ñ estava me afastando do mundo real. Disse que não. Estava certo, não estava me afastando do mundo real. Já tinha me afastado. Vivia em um mundo virtual, dando pouca importância para quem estava ao meu lado de verdade", conta Sérgio, de 23 anos, que ficava na Internet cerca de três horas por dia durante a semana, oito horas aos sábados e mais seis aos domingos.
Sérgio decidiu largar a Rede no início de fevereiro último, quando "aconteceu algo que me fez repensar a vida que estava levando, ou seja, de viciado em Internet". Sua navegação agora se resume a checar o e-mail, esporadicamente, ler o "Minas Gerais" na Rede e a comprar um CD que não encontre nas lojas, mas isso só porque ainda paga o provedor. "Mas em breve abandonarei de vez", ameaça.
Márcia Mello reforça a idéia de que, se não fosse a Internet, seria outra a válvula de escape do viciado. "Qualquer tipo de vício pode ser trabalhado psicologicamente. É um sinal que o indivíduo dá de que algo não está lhe satisfazendo, algo lhe falta e que é preciso completar com o 'vício'".
Roberto Cassano surfa desde os tempos em que provedores de acesso eram um sonho distante, mas entre dormir e virar a noite num donwload ele não pensa duas vezes: pula na cama.
A Sedução dos Chips
Depoimento de Ana Beatriz, mãe de Marcelo, jovem carioca que deixou a paixão pelos computadores ir longe demais.
"Meu filho é inteligente, gentil. O respeito aos mais velhos sempre fez parte de sua personalidade. Antes, ele era estudioso, trabalhava, praticava esportes e dormia em horários normais, no máximo meia-noite. Nos finais de semana ia a festas, passeava com a noiva, viajava, enfim, fazia tudo o que a maioria dos jovens faz, trocando almoço por lanchonete mas sempre responsável com todos os seus deveres e compromissos.
Um dia percebi que as coisas estavam diferentes. Ele já não agüentava acordar no horário certo para trabalhar. Se conseguia levantar a tempo, corria para o computador e já saía atrasado. Voltava cedo para casa depois da faculdade e corria para o micro. O pior é que, agora, ele chega ao ponto de nem sair para se encontrar com a noiva nos finais de semana. Se ela chega, é recebida com festas, mas logo fica num canto, "trocada" pelo computador.
E o interessante é que não é somente a Internet que o está seduzindo. É todo o universo relacionado aos computadores. Marcelo não fica muito em salas de chat, só no ICQ, onde tem sempre um colega que vai falar da placa nova que instalou, do HD que queimou ou sites novos que visitou. Ele se afastou dos amigos de carne-e-osso, dos amigos de vizinhança que cresceram com ele.
Agora Marcelo dorme às 6h da manhã e acorda somente por volta das 15h. E, por causa do horário, já não sabe se janta, se almoça, se toma o café da manhã, porque, certamente, vai passar a noite no computador. E, quando chegar a hora de dormir novamente, já terão se passado 15 horas seguidas, sem um esforço físico, sem caminhadas, sem fazer o sangue circular, sem alongar a coluna, sem desgrudar do monitor.
Quando os pais reclama, ele diz prontamente que se for pelo pulso do telefone, de meia-noite às cinco da manhã é um pulso só. Mas não é pelo pulso do telefone, é pelo impulso da lógica!
Estou escrevendo para vocês meio que perdida, pensando em quantos jovens estão levando essa mesma vida, que sabemos, mesmo sem entender de medicina, que nada tem de saudável."

Mal do século 21 parte II-Todas as manias tecnológicas

Vivemos cada dia mais dentro de nossas casas e dentro do mundo virtual.Motivo:SEGURANÇA,CONFORTO E TRANQUILIDADE.
Este modo de vida nos é imposto pela falta de segurança pública nas grandes e pequenas Capitais,Cidades,Estados ou Municipios,e a tecnologia nos traz total comodidade,sedentarismo,falta de amor as coisas e as pessoas.
"Refletindo sobre Viciados em Internet e Computadores"
Como saber quando passamos dos limites?  
Neste momento, nos deparamos com situações novas, mas de comportamentos nem tão novos assim.
Com a chegada do computador e a sua popularização, bem como dos recursos que dele dispomos, começa a invadir nossas vidas, uma quantidade grande de informações, sem que se possa evitar. Bancos, supermercados, lojas, escolas, a segurança de nossas casas e empresas, enfim, fazer uma movimentação bancária, compras, observar notas nas escolas, realizar trabalhos escolares e profissionais, pesquisas, nossa segurança,... Eis aqui alguns dos exemplos de como estamos mais envolvidos com a informática do que se possa pensar.
Neste momento, é chegada a hora de se fazer algumas reflexões sobre estas evoluções. O que isso tem de favorável e até onde pode ser prejudicial? Vamos por partes.
O acesso a Internet, ou aos recursos disponíveis via modem no momento, nos facilita a vida e pode nos possibilitar uma sobra de tempo para podermos realizar outras atividades. Economia de tempo, gera maior produtividade no dia-a-dia de nossas vidas. Só que essa economia de tempo deveria servir para gerar mais tempo para o nosso lazer e descontração, para a família, amigos, namoros, passeios, viagens,... Se sobra mais tempo e as pessoas acabam por procurar mais trabalho, de que adianta nossa economia de tempo? Será que só sobrar tempo para produzir mais trabalho é o caminho indicado? Quando se deixa de ir ao banco para realizar alguma movimentação bancária que o cliente pode fazer de sua casa ou escritório, economizou no mínimo meia hora. O que foi que este cliente, que passou a ser um indivíduo com mais meia hora, fez com essa sua meia hora que ganhou?
Sobreviver sem a Internet é difícil depois que se percebe as inúmeras facilidades de que dispomos com o clique de um mouse. Mas por que deveríamos sobreviver sem ela? Por que não viver e conviver com ela?
A Internet colocou ao alcance de uma grande quantidade de pessoas um mundo virtual, mas que o mesmo é composto de criações de fatos reais ou imaginários, mas se originam de pessoas reais de carne e osso, não de chips e de memória ram, uma vez que a máquina não trabalha sozinha. Como tudo na vida, temos as boas informações e as más informações, temos as boas pessoas e as más pessoas. Faz parte da vida, assim como temos que fazer várias escolhas na vida, agora temos também a Internet para fazermos escolhas, como se escolhe um programa de Tv, um filme no cinema, um papo com um amigo, uma profissão, sempre estamos fazendo avaliações de acordo com o que necessitamos ou desejamos. Na Internet, as informações não tem filtro e chegam na velocidade da luz, ou seja, é só o tempo de alguém apertar alguns botões, algumas letras e pronto, já está tudo ao alcance de todos.
Por causa desta velocidade, existe uma necessidade veloz de se informar e instruir melhor os usuários deste meio de comunicação. As crianças que não recebem orientação são as mais atingidas pelo volume de informação que podem ser ou não bem interpretadas.
Para quem vê na Rede um ponto de negatividade, provavelmente chegou a ultrapassar o limite do bom senso, e se decepcionou quando não obteve o resultado esperado. Ou então, nem chegou a conhecer os recursos disponíveis por medo, falta de informação, sem perceber, que ao ir ao banco ou ao supermercado, já está fazendo uso dos recursos da informática.
Os recursos de bate-papo, disponíveis em chats, ou programas que possibilitem conversar com pessoas distantes, são muito ricos e úteis quando utilizados de forma adequada, sem prejudicar o andamento diário da vida de cada um. É fascinante poder conhecer pessoas de culturas diferentes, as quais nunca se viu e nem se sabe se será possível ver algum dia. Poder trocar informações, pedir ajuda num trabalho, trocar arquivos, ler, escrever numa linguagem nova e diferente, isso só é possível neste mundo da Rede. É poder matar curiosidade, conhecer um mundo que ultrapassou nossas paredes, nossa cidade, nosso estado, nosso país, nosso mundo inteiro, é conhecer o universo ao "teclar" com uma pessoa, com dez pessoas, com vinte pessoas, com trinta pessoas. Sabe o que é poder estar ao mesmo tempo com trinta pessoas de qualquer parte do mundo conversando ou observando o que se conversa? É ir quase que além da imaginação, é um exercício da agilidade, da fantasia, de emoções, de vocabulários, de criatividade, de pensamentos, da inteligência... É rir, chorar, brigar, xingar, discutir, mentir, falar a verdade,... Poder ser alguém, qualquer alguém.
É isso o que tem fascinado inúmeras pessoas, e fazendo elas ultrapassarem seus próprios limites. Perdendo a noção do certo e errado, do antes e do depois, do ontem e do amanhã. Mas algumas dessas pessoas crescem, amadurecem e aos poucos conseguem perceber o que têm acontecido com elas. Assim como a Rede pode vir a se tornar um vício, como qualquer outro, é necessário se informar. A orientação dos que mais conhecem e entendem deste meio de comunicação é fundamental para os usuários. Aos que não conhecem, cabe o papel de orientar sobre as informações disponíveis no meio, o limite do que é certo ou errado, bom ou ruim. Vai depender de cada usuário, do meio que ele cresceu, da educação, do padrão de vida, da moral, da cultura, da sociedade que vive. A Rede é só mais um recurso disponível ao alcance do Homem e criado por ele. E como tudo no mundo, o uso adequado requer diálogos, esclarecimentos, orientação e vontade de todos.
Usando o depoimento da senhora Ana Beatriz, à Internet Br, o que será que fez com que seu filho Marcelo se voltasse tanto ao mundo dos computadores? Por que será que o mundo de chips, de bites, de modem, de memórias rans, de cameras, de sons, de poesias, de cultura, de pornografia, de ciência, de hackers, de filosofia, da evolução, de perigo,... vêm fascinando mais do que a vida que ele levava antes? Quando algo fascina, se faz qualquer coisa para permanecer assim, é sinal que está agradando, dormir tarde, pagar contas absurdas de telefones, comprar uma linha de telefone, aumentar a velocidade do modem, investir em equipamento, é tudo conseqüência. Por que a vida diária perdeu a graça? Andar, conversar, namorar no virtual nunca será igual a um face-a-face. Então por que permanecer neste mundo diante de um monitor? Será medo? Vergonha? Timidez? Falta de amor próprio? Insegurança? Carência? Solidão?
Ou será encantamento, necessidade de conhecimento, de realizar feitos inenarráveis, de ultrapassar limites, de provocar reações,... de simplesmente poder comunicar?
Vida saudável? Será que a vida saudável é só fazer exercícios diários, alimentar-se corretamente, tomar sol, ter uma boa noite de sono, não beber, não fumar? Sabemos que não, uma vida saudável requer muito mais do que isso, o Ser Humano precisa de mais coisas para ser saudável. Só que precisa lutar para buscar complemento de sua saúde, física e mental. E para lutar, precisa acima de tudo sentir necessidade, então reflita:

domingo, 28 de abril de 2013

Depressão,mal do século 21

"A depressão é um problema de saúde pública, e será o mal do século 21, juntamente com a síndrome do pânico".Os números da depressão são mesmo alarmantes: embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra da doença, sem saber.
Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.
Em geral, em algum momento de suas vidas, uma em cada cinco pessoas experimentará pelo menos um episódio depressivo.
A depressão afeta todas as faixas etárias, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula-se que há mais de cem milhões de pessoas deprimidas no mundo.
Conforme Cembrowick e Kingham (IBIDEM, p. 26 e 27) existem alguns tipos de depressão, tais como:
  1. Primaria e secundária: primária significa que a doença se desenvolveu por si só, secundária é quando a depressão é causada por outra doença.
  2. Depressão neurótica e depressão psicótica: a neurótica significa que não importa o quanto está doente a pessoa está sempre em contato com a realidade, já a psicótica a pessoa perde o contato com a realidade, ou suas crenças podem variar da normalidade do individuo.
  3. Depressão endógena e exógena: essa terminologia é pouco usada, mas endógena refere-se à depressão que vem de dentro, sem uma causa obvia, já a exógena quando a doença aparece em função de um evento estressante, como morte de um ente.
  4. Transtorno afetivo unipolar e bipolar: depressão unipolar significa uma doença depressiva que aconteceu em uma pessoa que experimenta tanto o humor normal como o deprimido. Bipolar por outro lado a pessoa experimenta em diferentes momentos humor normal, deprimido e alto ou alvoroçado.
A Classificação Internacional das Doenças, da Organização Mundial da Saúde, em sua décima revisão, a CID-10, classifica a depressão da seguinte forma:
F32: Episódios Depressivos: O número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio depressivo: leve, moderado ou grave. Os episódios leves e moderados podem ser classificados de acordo com a presença ou ausência de sintomas somáticos. Os episódios depressivos graves são subdivididos de acordo com a presença ou ausência de sintomas psicóticos.
F33: Transtorno Depressivo Recorrente: Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos na ausência de todo antecedente de episódios independentes de exaltação de humor e de aumento de energia (manias), comporta breves episódios caracterizados por um ligeiro aumento de humor e da atividade (hipomania), sucedendo imediatamente a um episódio depressivo. Essa classificação tem as mesmas subdivisões descritas para o episódio depressivo.

1.1 Sintomas:

Os sintomas da depressão são vários, sendo eles:
  • Estado de imensa tristeza: Surge o choro e sentimento de desespero, às vezes sem motivo.
  • Ausência de alegria em qualquer atividade. Sem motivações para nada.
  • Perda ou ganho de apetite e peso: Não apetite nem mesmo diante de comidas deliciosas. Em alguns casos, o paciente possui excesso de apetite ou aumento de apetite quase todos os dias.
  • Alterações do sono: A insônia é mais frequente, embora às vezes na depressão há um excesso de sono.
  • Lentidão ou agitação nos movimentos: Caminha ou fala de maneira vagarosa ou manifesta sensação de inquietação.
  • Fadiga ou perda de energia: sensação de fraqueza física, com semblante abatido.
  • Sentimentos negativos para consigo mesmo. Falta de autoconfiança.
  • Sentimento de culpa: Senso de culpa por coisas sem importância e sensação de fracasso.
  • Limitações na capacidade mental: lentidão no pensamento, diminuição da atenção e concentração.
  • Ideias e intenções de suicídio: Pensamento da morte como fuga, podendo planejar, tentar ou até mesmo cometer o suicídio.

1.2 Causas:

Segundo Melgosa (2009) ainda não se sabe ao certo como a depressão é causada, no entanto há muitos componentes como a vulnerabilidade genética, (Se uma pessoa tem depressão, as chances de um parente próximo de ter aumentam em 20%. Nos casos de gêmeos idênticos essa estatística aumenta para 70%); eventos do cotidiano quando ocorrem situações estressantes, como assaltos ou de perda de ente querido; doenças físicas, tais como esclerose múltipla, derrame, hepatite, apnéia do sono, hipertensão, doenças terminais também são determinantes. Assim como algumas drogas como a cortisona, anfetaminas, pílulas anticoncepcionais, quimioterapia, álcool, maconha etc. Estas uma vez instaladas há mecanismos bioquímicos, psicológicos e sociológicos que infamam ou perpetuam a doença.

1.3 O Que Ocorre?

Há algumas pessoas que detestam a solidão, sensação de abandono e infelicidade; dependendo do estado de espírito, pode produzir melancolia e medo. Sentimento de impotência perante as situações e sentimento de perda são as causas mais frequentes e marcantes da depressão. Tudo isso depende da escala de valores que atribuímos às coisas. Se perdermos algo que consideramos essencial ou importante, podemos manifestar ou não a depressão.
No entanto, ainda existem algumas pessoas consideram a depressão “frescura”, mas a verdade é que esses comportamentos de desânimo, fadiga, não é falta de atitude, mas sim um mau funcionamento metal. Segundo CEMBROWICK e KINGHAM (2003), as alterações no sistema límbico (hipotálamo, hipocampo, amígdala, tálamo, giro do cíngulo e os núcleos basais) tem-se mostrado importante, neurocientistas afirmam que se a função do sistema límbico está aumentada resulta em uma inapropriada exaltação de humor ou manias, se sua função está diminuída resulta na depressão, e se ainda suas funções estiverem defeituosas pode resultar numa psicose.
O humor e seus transtornos estão relacionados às funções cerebrais, assim uma pessoa estressada mostra alterações em sua química corporal e cerebral. O hipotálamo e a glândula hipófise controlam a resposta corporal ao estresse, seja aumentando ou diminuindo seus débitos de hormônios cerebrais. O aumento de um dos hormônios, mas especificamente o CRF – fator liberador de corticotrofina, causa uma liberação do hormônio liberador de corticotrofina.
Essa substancia em si estimula a produção de uma substancia que estimula a produção de esteróides e cortisol pela glândula hipófise, esse aumento dos esteróides afeta os neurotransmissores (monoaminas, noradrenalina e serotonina) que após algum tempo causa algumas reações depressivas como falta de apetite, sono, entre outros.

1.4 Prevenção:

  • Busque suficiente apoio social: Geralmente há pouca frequência da depressão em círculos em que há fortes laços de relacionamento conjugal, familiar, trabalho ou amizades.
  • Mantenha uma vida ativa: Ocupe-se de tarefas que causem satisfação e que sejam produtivas e edificantes. Pratique esportes ou exercício físico aeróbico.
  • Pense corretamente: Evite analise negativa das situações.
  • Olhe para o passado com prudência: o passado pode ser fonte de depressão e também de bem-estar emocional, alegre-se com os tempos e acontecimentos felizes.

1.5 Como Curar a Depressão?

A maioria das doenças depressivas vai melhorar com o tempo, com ou sem tratamento, no entanto algumas formas de tratamento têm o papel muito importante por ajudar a reduzir o desagrado da doença e acelerar a recuperação, tais como: a Farmacologia e a psicoterapia.(CEMBROWICK e KINGHAM, 2003)
 Na maioria dos casos é indicado tratamento farmacológico inicial prescrito por um médico ou psiquiatra, simultâneo de um plano de intervenção psicológica, bem como alguns hábitos cotidianos, como a alimentação, que prepara a pessoa a sair da depressão e evitar seu retorno.

1.5.1 Produtos Psicofarmacos: os Antidepressivos

Os medicamentos antidepressivos são uma eficiente forma de alivio da dor psíquica e tendência ao suicídio, atuando sobre a química cerebral para equilibrar a atividade dos neurotransmissores no cérebro, aliviando os sintomas da depressão e fortalecendo os efeitos da psicoterapia.
A eficácia dos antidepressivos foi comprovada por milhares de ensaios controlados com placebos. No entanto, às vezes é preciso submeter o paciente a muitos tipos de medicamentos até encontrar o mais indicado para os resultados, sendo que os medicamentos antidepressivos podem produzir efeitos secundários de variada intensidade como: problemas na sexualidade, alterações cardiovasculares, sonolência ou insônia, visão turva, nervosismo, prisão de ventre, aumento ou perda de peso e secura na boca, porém hoje em dia os medicamentos mais novos têm sido trabalhados a fim de amenizar os efeitos colaterais.
Os principais tipos de antidepressivos conforme Cembrowick e Kingham (2003, p. 99 e 100)
  1. Antidepressivos tricíclicos (TCAs): são usados também em transtornos fóbicos e obssessivocompulsivo.
    São eles: amitriptilina, amoxapina, doxepina, nortriptilina etc.
  2. Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs): podem causar náuseas e aumentar os sintomas de ansiedade.
    São eles: citalopram, sertralina, paroxetina fluoxetina etc.
  3. Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs): são os primeiros que foram desenvolvidos e ainda são muito eficazes.
    São eles: fenelzina, moclobemida, tranilcipromina.
E ainda existem os inibidores seletivos da recaptação da noradrenalina (NARIs), os antidepressivos seletivos da noradrenalina e serotonina (NASSAs) e os antagonistas da 5-hidroxitriptamina (5-HT).

1.5.2 Remédios Naturais:

Os psicofarmacos não substituem a necessidade de seguir uma dieta saudável e de abster de qualquer tipo de droga, por agredirem ainda mais o sistema nervoso, bem como a prática de exercícios físicos que tem se mostrado eficaz.
Em geral as pessoas deprimidas tendem a consumir os doces e gorduras saturadas, e estes podem agravar ainda mais o quadro depressivo. Por isso torna-se de suma importância durante o processo de tratamento utilizar-se de alguns alimentos que são benéficos para o processo de restauração.
Conforme Ferrer (2009) os alimentos apropriados para depressão são: Aveia, Gérmem de trigo, Grão-de-bico, Amêndoa nozes, Castanha de caju, Vitaminas B1, B6 e C que atuam diretamente no sistema nervoso estabilizando-o e outros.  Os alimentos que devem ser reduzidos ou eliminados são: Bolos, Chocolates, Açúcar branco, Bebidas estimulantes (café, chá preto, bebidas alcoólicas e outros).
Há estudos que mostram o efeito positivo de alguns remédios fitoterápicos como o hibérnico, erva de são – João e tília.

1.5.3 Psicoterapia:

Os medicamentos antidepressivos aliviam os sintomas da depressão, no entanto não curam a doença. As eliminações dos agentes que causam o estresse e a mudança de atitude e conduta através da ajuda psicoterápica podem contribuir para a cura até o ponto de os medicamentos não serem mais necessários.
Psicoterapia é o tratamento através da fala, existem varias abordagens que trabalham de formas diferentes, mas a que, conforme estudos, trás mais resultados é a cognitivo comportamental, por enfocar um ou dois sintomas, assim os resultados são mais facilmente avaliados (CEMBROWICK E KINGHAM, 2003, p. 116).  Na psicoterapia em geral, a taxa de recuperação após o tratamento é de 65%. A boa terapia deve sem duvidas acelerar o processo de cura.

Conclusão

A depressão é uma doença que afeta toda a vida do individuo, tanto psicologicamente quanto fisicamente, emocionalmente e socialmente. E para o bem, hoje já existem muitas formas eficazes de tratamento, como os fármacos e a terapia, que são essenciais no processo de cura, e é claro um estilo de vida saudável, que tanto pode evitar como ser um agente positivo durante o processo de cura.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Familia x identdade de personalidade x o mundo

A família é o lugar de construção da identidade, onde ocorrem as primeiras trocas afetivo-emocionais, lugar de reconhecer as diferenças.
A família pode se constituir também como um grupo que vive pela satisfação de estar junto, onde acontecem mudanças e aprendizado devido à entrada e saída de seus membros. É exatamente no seio familiar que a pessoa se constitui como sujeito, através das relações aí ocorridas.
Uma família compartilha as mesmas crenças, a mesma cultura e estabelecem relações entre indivíduos que a ela pertence, cada qual desempenhando diferentes funções e se complementando.
A família se transforma no tempo e possui etapas assinaladas por tempos que podem ser previstos. Estas etapas são: nascimentos, mortes, separação da família de origem e formação do novo casal, nascimento do primeiro filho etc.  Apesar de sabermos o quanto a educação familiar é fundamental para a construção dos valores de nossos descendentes, ela não é a única a moldar a personalidade deles. O cérebro, na infância, funciona como uma esponja, absorvendo tudo que está ao seu alcance. Da fala do personagem do desenho animado à música cantada pela faxineira, tudo influencia a rica criatividade dos pequenos, em maior ou menor grau. Mas e quando eles estão fora do seu alcance e você não pode controlar o que eles fazem, comem e escutam? Longe das asas da mamãe, as crianças se abrem a um novo mundo, repleto de amigos nem sempre tão bonzinhos quanto você gostaria.

Perguntamos o que levou dois estudantes causar tanto alvoroço em um único dia?
A mãe destes meninos também está sofrendo,ensinou  arespeitar um Deus,este que deveria ser o mesmo nosso Deus!!
Ele são islâmicos,não os condennos pela religião escolhidas,condeno a guerra entre religiões,perseguições de várias formas que venham de  certa forma ferir a integridade de qulquer povo que seja,até quando vamos brigar por vários Deuses,sendo que o CRIADOR É ÚNICO E ONIPOTENTE.
Vamos refletir sobre o que o mundo traz de informação as nossas familias.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Vencendo os obstáculos!!

Faz 2 anos que moro no estado do Paraná,trabalho na GVT Curitiba,e resido em São José dos Pinhais.
Neste tempo,morei com meu tio, a mãe da minha melhor amiga e hoje moro com meu amigo,companheiro,grande amor, meu esposo,namorado,amante,ele é tudo,Jorge Straub Neto.
Fiz grandes amigos,Priscila e sua familia,a Bruna,a Lú,a Gisele e seus familiares,a dona Lucia,no meu trabalho,muitas pessoas ,amo todas,e amei godtar desta cidade,o meu marido meu mostrou a vida dele e seus gostos. Mantive os que tenho Janete,dona Nina e meus bebês,a Dani,o Pio, a Mah,muitos entre outros,hoje consigo ver as coisas que todos falam quando tem que inicar uma nova caminhada.
Trabalhasse muito. E vivesse muito também,ganhamos o suficiente para sermos felizes
Hoje posso dizer que aqueles que estam com medo de dar continuidades  nos sonhos,por favor acreditem em Deus e tudo vai dar certo,ele sempre sabe quando e o quanto podemos aguentar.