segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mal do século 21 parte II-Todas as manias tecnológicas

Vivemos cada dia mais dentro de nossas casas e dentro do mundo virtual.Motivo:SEGURANÇA,CONFORTO E TRANQUILIDADE.
Este modo de vida nos é imposto pela falta de segurança pública nas grandes e pequenas Capitais,Cidades,Estados ou Municipios,e a tecnologia nos traz total comodidade,sedentarismo,falta de amor as coisas e as pessoas.
"Refletindo sobre Viciados em Internet e Computadores"
Como saber quando passamos dos limites?  
Neste momento, nos deparamos com situações novas, mas de comportamentos nem tão novos assim.
Com a chegada do computador e a sua popularização, bem como dos recursos que dele dispomos, começa a invadir nossas vidas, uma quantidade grande de informações, sem que se possa evitar. Bancos, supermercados, lojas, escolas, a segurança de nossas casas e empresas, enfim, fazer uma movimentação bancária, compras, observar notas nas escolas, realizar trabalhos escolares e profissionais, pesquisas, nossa segurança,... Eis aqui alguns dos exemplos de como estamos mais envolvidos com a informática do que se possa pensar.
Neste momento, é chegada a hora de se fazer algumas reflexões sobre estas evoluções. O que isso tem de favorável e até onde pode ser prejudicial? Vamos por partes.
O acesso a Internet, ou aos recursos disponíveis via modem no momento, nos facilita a vida e pode nos possibilitar uma sobra de tempo para podermos realizar outras atividades. Economia de tempo, gera maior produtividade no dia-a-dia de nossas vidas. Só que essa economia de tempo deveria servir para gerar mais tempo para o nosso lazer e descontração, para a família, amigos, namoros, passeios, viagens,... Se sobra mais tempo e as pessoas acabam por procurar mais trabalho, de que adianta nossa economia de tempo? Será que só sobrar tempo para produzir mais trabalho é o caminho indicado? Quando se deixa de ir ao banco para realizar alguma movimentação bancária que o cliente pode fazer de sua casa ou escritório, economizou no mínimo meia hora. O que foi que este cliente, que passou a ser um indivíduo com mais meia hora, fez com essa sua meia hora que ganhou?
Sobreviver sem a Internet é difícil depois que se percebe as inúmeras facilidades de que dispomos com o clique de um mouse. Mas por que deveríamos sobreviver sem ela? Por que não viver e conviver com ela?
A Internet colocou ao alcance de uma grande quantidade de pessoas um mundo virtual, mas que o mesmo é composto de criações de fatos reais ou imaginários, mas se originam de pessoas reais de carne e osso, não de chips e de memória ram, uma vez que a máquina não trabalha sozinha. Como tudo na vida, temos as boas informações e as más informações, temos as boas pessoas e as más pessoas. Faz parte da vida, assim como temos que fazer várias escolhas na vida, agora temos também a Internet para fazermos escolhas, como se escolhe um programa de Tv, um filme no cinema, um papo com um amigo, uma profissão, sempre estamos fazendo avaliações de acordo com o que necessitamos ou desejamos. Na Internet, as informações não tem filtro e chegam na velocidade da luz, ou seja, é só o tempo de alguém apertar alguns botões, algumas letras e pronto, já está tudo ao alcance de todos.
Por causa desta velocidade, existe uma necessidade veloz de se informar e instruir melhor os usuários deste meio de comunicação. As crianças que não recebem orientação são as mais atingidas pelo volume de informação que podem ser ou não bem interpretadas.
Para quem vê na Rede um ponto de negatividade, provavelmente chegou a ultrapassar o limite do bom senso, e se decepcionou quando não obteve o resultado esperado. Ou então, nem chegou a conhecer os recursos disponíveis por medo, falta de informação, sem perceber, que ao ir ao banco ou ao supermercado, já está fazendo uso dos recursos da informática.
Os recursos de bate-papo, disponíveis em chats, ou programas que possibilitem conversar com pessoas distantes, são muito ricos e úteis quando utilizados de forma adequada, sem prejudicar o andamento diário da vida de cada um. É fascinante poder conhecer pessoas de culturas diferentes, as quais nunca se viu e nem se sabe se será possível ver algum dia. Poder trocar informações, pedir ajuda num trabalho, trocar arquivos, ler, escrever numa linguagem nova e diferente, isso só é possível neste mundo da Rede. É poder matar curiosidade, conhecer um mundo que ultrapassou nossas paredes, nossa cidade, nosso estado, nosso país, nosso mundo inteiro, é conhecer o universo ao "teclar" com uma pessoa, com dez pessoas, com vinte pessoas, com trinta pessoas. Sabe o que é poder estar ao mesmo tempo com trinta pessoas de qualquer parte do mundo conversando ou observando o que se conversa? É ir quase que além da imaginação, é um exercício da agilidade, da fantasia, de emoções, de vocabulários, de criatividade, de pensamentos, da inteligência... É rir, chorar, brigar, xingar, discutir, mentir, falar a verdade,... Poder ser alguém, qualquer alguém.
É isso o que tem fascinado inúmeras pessoas, e fazendo elas ultrapassarem seus próprios limites. Perdendo a noção do certo e errado, do antes e do depois, do ontem e do amanhã. Mas algumas dessas pessoas crescem, amadurecem e aos poucos conseguem perceber o que têm acontecido com elas. Assim como a Rede pode vir a se tornar um vício, como qualquer outro, é necessário se informar. A orientação dos que mais conhecem e entendem deste meio de comunicação é fundamental para os usuários. Aos que não conhecem, cabe o papel de orientar sobre as informações disponíveis no meio, o limite do que é certo ou errado, bom ou ruim. Vai depender de cada usuário, do meio que ele cresceu, da educação, do padrão de vida, da moral, da cultura, da sociedade que vive. A Rede é só mais um recurso disponível ao alcance do Homem e criado por ele. E como tudo no mundo, o uso adequado requer diálogos, esclarecimentos, orientação e vontade de todos.
Usando o depoimento da senhora Ana Beatriz, à Internet Br, o que será que fez com que seu filho Marcelo se voltasse tanto ao mundo dos computadores? Por que será que o mundo de chips, de bites, de modem, de memórias rans, de cameras, de sons, de poesias, de cultura, de pornografia, de ciência, de hackers, de filosofia, da evolução, de perigo,... vêm fascinando mais do que a vida que ele levava antes? Quando algo fascina, se faz qualquer coisa para permanecer assim, é sinal que está agradando, dormir tarde, pagar contas absurdas de telefones, comprar uma linha de telefone, aumentar a velocidade do modem, investir em equipamento, é tudo conseqüência. Por que a vida diária perdeu a graça? Andar, conversar, namorar no virtual nunca será igual a um face-a-face. Então por que permanecer neste mundo diante de um monitor? Será medo? Vergonha? Timidez? Falta de amor próprio? Insegurança? Carência? Solidão?
Ou será encantamento, necessidade de conhecimento, de realizar feitos inenarráveis, de ultrapassar limites, de provocar reações,... de simplesmente poder comunicar?
Vida saudável? Será que a vida saudável é só fazer exercícios diários, alimentar-se corretamente, tomar sol, ter uma boa noite de sono, não beber, não fumar? Sabemos que não, uma vida saudável requer muito mais do que isso, o Ser Humano precisa de mais coisas para ser saudável. Só que precisa lutar para buscar complemento de sua saúde, física e mental. E para lutar, precisa acima de tudo sentir necessidade, então reflita:

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