Este modo de vida nos é imposto pela falta de segurança pública nas grandes e pequenas Capitais,Cidades,Estados ou Municipios,e a tecnologia nos traz total comodidade,sedentarismo,falta de amor as coisas e as pessoas.
"Refletindo sobre Viciados em Internet e Computadores"
Como saber quando passamos dos limites?
Neste momento,
nos deparamos com situações novas, mas de comportamentos nem tão novos assim.
Com a chegada
do computador e a sua popularização, bem como dos recursos que dele dispomos,
começa a invadir nossas vidas, uma quantidade grande de informações, sem que se
possa evitar. Bancos, supermercados, lojas, escolas, a segurança de nossas
casas e empresas, enfim, fazer uma movimentação bancária, compras, observar
notas nas escolas, realizar trabalhos escolares e profissionais, pesquisas,
nossa segurança,... Eis aqui alguns dos exemplos de como estamos mais
envolvidos com a informática do que se possa pensar.
Neste momento,
é chegada a hora de se fazer algumas reflexões sobre estas evoluções. O que
isso tem de favorável e até onde pode ser prejudicial? Vamos por partes.
O acesso a
Internet, ou aos recursos disponíveis via modem no momento, nos facilita a vida
e pode nos possibilitar uma sobra de tempo para podermos realizar outras
atividades. Economia de tempo, gera maior produtividade no dia-a-dia de nossas
vidas. Só que essa economia de tempo deveria servir para gerar mais tempo para
o nosso lazer e descontração, para a família, amigos, namoros, passeios,
viagens,... Se sobra mais tempo e as pessoas acabam por procurar mais trabalho,
de que adianta nossa economia de tempo? Será que só sobrar tempo para produzir
mais trabalho é o caminho indicado? Quando se deixa de ir ao banco para
realizar alguma movimentação bancária que o cliente pode fazer de sua casa ou
escritório, economizou no mínimo meia hora. O que foi que este cliente, que
passou a ser um indivíduo com mais meia hora, fez com essa sua meia hora que
ganhou?
Sobreviver sem
a Internet é difícil depois que se percebe as inúmeras facilidades de que
dispomos com o clique de um mouse. Mas por que deveríamos sobreviver sem ela?
Por que não viver e conviver com ela?
A Internet
colocou ao alcance de uma grande quantidade de pessoas um mundo virtual, mas
que o mesmo é composto de criações de fatos reais ou imaginários, mas se
originam de pessoas reais de carne e osso, não de chips e de memória ram, uma
vez que a máquina não trabalha sozinha. Como tudo na vida, temos as boas
informações e as más informações, temos as boas pessoas e as más pessoas. Faz
parte da vida, assim como temos que fazer várias escolhas na vida, agora temos
também a Internet para fazermos escolhas, como se escolhe um programa de Tv, um
filme no cinema, um papo com um amigo, uma profissão, sempre estamos fazendo
avaliações de acordo com o que necessitamos ou desejamos. Na Internet, as
informações não tem filtro e chegam na velocidade da luz, ou seja, é só o tempo
de alguém apertar alguns botões, algumas letras e pronto, já está tudo ao
alcance de todos.
Por causa desta
velocidade, existe uma necessidade veloz de se informar e instruir melhor os
usuários deste meio de comunicação. As crianças que não recebem orientação são
as mais atingidas pelo volume de informação que podem ser ou não bem
interpretadas.
Para quem vê na
Rede um ponto de negatividade, provavelmente chegou a ultrapassar o limite do
bom senso, e se decepcionou quando não obteve o resultado esperado. Ou então,
nem chegou a conhecer os recursos disponíveis por medo, falta de informação,
sem perceber, que ao ir ao banco ou ao supermercado, já está fazendo uso dos
recursos da informática.
Os recursos de
bate-papo, disponíveis em chats, ou programas que possibilitem conversar com
pessoas distantes, são muito ricos e úteis quando utilizados de forma adequada,
sem prejudicar o andamento diário da vida de cada um. É fascinante poder
conhecer pessoas de culturas diferentes, as quais nunca se viu e nem se sabe se
será possível ver algum dia. Poder trocar informações, pedir ajuda num
trabalho, trocar arquivos, ler, escrever numa linguagem nova e diferente, isso
só é possível neste mundo da Rede. É poder matar curiosidade, conhecer um mundo
que ultrapassou nossas paredes, nossa cidade, nosso estado, nosso país, nosso
mundo inteiro, é conhecer o universo ao "teclar" com uma pessoa, com
dez pessoas, com vinte pessoas, com trinta pessoas. Sabe o que é poder estar ao
mesmo tempo com trinta pessoas de qualquer parte do mundo conversando ou
observando o que se conversa? É ir quase que além da imaginação, é um exercício
da agilidade, da fantasia, de emoções, de vocabulários, de criatividade, de
pensamentos, da inteligência... É rir, chorar, brigar, xingar, discutir,
mentir, falar a verdade,... Poder ser alguém, qualquer alguém.
É isso o que
tem fascinado inúmeras pessoas, e fazendo elas ultrapassarem seus próprios
limites. Perdendo a noção do certo e errado, do antes e do depois, do ontem e
do amanhã. Mas algumas dessas pessoas crescem, amadurecem e aos poucos
conseguem perceber o que têm acontecido com elas. Assim como a Rede pode vir a se
tornar um vício, como qualquer outro, é necessário se informar. A orientação
dos que mais conhecem e entendem deste meio de comunicação é fundamental para
os usuários. Aos que não conhecem, cabe o papel de orientar sobre as
informações disponíveis no meio, o limite do que é certo ou errado, bom ou
ruim. Vai depender de cada usuário, do meio que ele cresceu, da educação, do
padrão de vida, da moral, da cultura, da sociedade que vive. A Rede é só mais
um recurso disponível ao alcance do Homem e criado por ele. E como tudo no
mundo, o uso adequado requer diálogos, esclarecimentos, orientação e vontade de
todos.
Usando o
depoimento da senhora Ana Beatriz, à Internet Br, o que será que fez com que
seu filho Marcelo se voltasse tanto ao mundo dos computadores? Por que será que
o mundo de chips, de bites, de modem, de memórias rans, de cameras, de sons, de
poesias, de cultura, de pornografia, de ciência, de hackers, de filosofia, da
evolução, de perigo,... vêm fascinando mais do que a vida que ele levava antes?
Quando algo fascina, se faz qualquer coisa para permanecer assim, é sinal que
está agradando, dormir tarde, pagar contas absurdas de telefones, comprar uma
linha de telefone, aumentar a velocidade do modem, investir em equipamento, é
tudo conseqüência. Por que a vida diária perdeu a graça? Andar, conversar,
namorar no virtual nunca será igual a um face-a-face. Então por que permanecer
neste mundo diante de um monitor? Será medo? Vergonha? Timidez? Falta de amor
próprio? Insegurança? Carência? Solidão?
Ou será
encantamento, necessidade de conhecimento, de realizar feitos inenarráveis, de
ultrapassar limites, de provocar reações,... de simplesmente poder comunicar?
Vida saudável?
Será que a vida saudável é só fazer exercícios diários, alimentar-se
corretamente, tomar sol, ter uma boa noite de sono, não beber, não fumar?
Sabemos que não, uma vida saudável requer muito mais do que isso, o Ser Humano
precisa de mais coisas para ser saudável. Só que precisa lutar para buscar
complemento de sua saúde, física e mental. E para lutar, precisa acima de tudo
sentir necessidade, então reflita:
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